domingo, 21 de agosto de 2016

Duplas de betão (e de construção)


Não foi um bom jogo aquele que se assistiu na Mata Real (já agora, excelente estádio e relvado; quem te viu e quem te vê...). 
Apesar de se ter apresentado com o melhor 11 disponível, o Sporting não entrou bem no jogo, com uns primeiros 20 minutos dignos de pré-época. Muita lentidão, distância entre jogadores, pontapé para a frente e poucas combinações que iam acelerando um relógio que, com 0-0, corre sempre contra nós.
Aos poucos, os laterais iam, com os seus pares da frente, tentando chegar com critério à frente. Muitas foram as tentativas de João Pereira e Bruno César de combinar com Gelson e B. Ruiz para que a bola chegasse às zonas de perigo, onde Slimani e A. Ruiz se mostravam ausentes e pouco interventivos. Nesta fase, sentia-se a ausência de João Mário já que Gelson (que depois foi decisivo) revelava muita "tremideira", perdendo lances de ataque (que eram muito raros).

Aos poucos, os melhores do Sporting iam aparecendo. William e Adrien começaram a ligar o jogo e a permitir que se jogasse, mais tempo, mais próximo da área do Paços de Ferreira. O aviso foi dado por um remate de A. Ruiz que, pouco depois serviu bem Slimani que, de forma incrível, transformou uma situação de finalização em... nada.
Por outro lado, a 1ª parte ia revelando que os velhos (e bons) hábitos são para se manter. Hugo Miguel (o denominado "árbitro do Sporting" - tal como António Garrido, Vítor Pereira...), mostrava ao que ia. As pisadelas em Gelson, as pancadas sem bola em Adrien, Semedo e, especialmente esta, em Bruno César eram assinaladas sem qualquer admoestação. Góis derruba B. Ruiz, num lance em que o Defendi não estava na baliza e o amarelo ficou no bolso. Aos 34 minutos, após não ter assinalado um empurrão sobre Slimani à entrada da área, vê William a não fazer qualquer falta no meio-campo do Paços e... "toma lá amarelo para ficares condicionado e, assim, pode ser que leves outro antes disto acabar!". E nem vamos falar do ridículo fora de jogo assinalado a B. Ruiz num canto (onde 5 a 6 jogadores do Paços estavam a colocá-lo em jogo, em oposição ao "deixa jogar" num lance de fora de jogo escandaloso que o mesmo fiscal permitiu ao Paços, valendo aí Rui Patrício.

Na 1ª parte fui desejando que Slimani tivesse outros pés. Tabelinhas estragadas, apoios e 1º toque que travavam o processo ofensivo e 2 lances desperdiçados na cara de Defendi, mostravam que não é um jogador de topo. Só que, aos 44 minutos fez aquilo que nenhum avançado do Sporting faria (aliás, em campo, só Adrien e J. Pereira lutariam por aquela bola): a forma como recupera uma bola perdida, permitindo que Bruno César cruzasse para Gelson, originando o golo de Adrien, é o espelho da sua grande importância. Ok, podia ser melhor com os pés, mas não se pode ter tudo...

Com o jogo desbloqueado o Sporting começa bem a 2ª parte. Aí, ao contrário da 1ª, foi o flanco direito que trabalhou melhor. Gelson aparecia bem mas concluía sempre mal, não dando, sequer, origem a lances de perigo. Curiosamente, foi da esquerda (excelente o passe de B. César - sim, este é que deve ser o nosso defesa-esquerdo) que surgiu o lance mais perigoso, no entanto, uma assistência aos saltos de Gelson não permitiu uma conclusão melhor a Slimani. Era o melhor período do Sporting assumindo, finalmente, um claro controlo do jogo (boa e mais rápida circulação; excelente William e muito bem a construção partindo de trás com os centrais e um Patrício à imagem do melhor Víctor Valdés do Barça de Guardiola).

O Paços, só perdendo pela a margem mínima, resolveu "arriscar" colocando Ivo Rodrigues e Cícero que, contra nós, faz das limitações força (muita força). Para ajudar, Jorge Jesus resolve equilibrar o jogo, colocando Marvim e subindo B. César (duas asneiras numa substituição só...).
O jogo "esticou" e deu espaço a que uma outra dupla se destacasse: Semedo e Coates. Estes foram excelentes e fizeram um jogo à imagem do final da época passada. A segurança do resultado passou muito por eles. Quando vejo que se pretende mais um central, até tremo. Para quê estragar o que é tão bom?

Apesar do susto aos 87m (como é que permitido ao Paços fazer aquele lançamento? Não se aprendeu nada com o golo do Tondela em Alvalade?), a vitória estava garantida. 3 pontos muito importantes, em vésperas de receber o FCP que tem em André Silva (a capacidade daquela gente em formar pontas de lança...), Rúben Neves, Layun e Corona os principais perigos (porra Nuno, estes 3 estavam tão bem no banco...). Por outro lado, numa fase onde os planteis ainda estão por definir, é importante não perder pontos.

Num jogo difícil (pela demora em marcar e pelo desperdício que não deu o golo da tranquilidade), fica mais uma vez demonstrado que, tendo Adrien, William, Patrício e Slimani, o Sporting é forte internamente e difícil de bater. Se a estes se juntarem Semedo e Coates, um bom Bryan e a manutenção de J. Pereira e B. César nos devidos lugares, estaremos sempre mais perto da vitória. Ainda é curto. A confirmar-se a vinda de Campbell, JJ ganha um problema adicional. É que a presença de A. Ruiz no 11 só se justifica na óptica de "já sei quem devo tirar na 1ª substituição". É como uma segurança para JJ. De momento, Alan não é mais que um Carlos Miguel - técnica aliada a uma lentidão que nem na América do Sul se aceita. Veremos se Campbell é o 1º (verdadeiro) reforço desta época.

Venha de lá o FCP, numa semana que terá muito "carvão" da CS e que exigirá que a estratégia de comunicação do Sporting seja digna da grandeza do clube. Seria muito importante (e, também, inédito).


ps: dos 19 convocados, 10 eram portugueses. Jogaram 7 portugueses, sendo 6 da formação (que eram 8, no total). Gosto.
ps2: até Mané, com 2 treinos, já está à frente de Iuri Medeiros...
ps3: excelente a presença e o apoio dos nossos adeptos. No próximo domingo, em Alvalade, é a minha vez!

16 comentários:

JG disse...

Cantinho, ontem reparei que o Patrício estava a jogar muito adiantado, muitas vezes no limite da área aparecendo a colaborar na fase inicial de construção. Muito bem observada a comparação com o Vitor Valdés do Barça de Guardiola. Bem salientada a "duplicidade" das duplas -os centrais e os dois do meio-campo - que asseguraram a supremacia do Sporting. Este jogo mostrou que nos eleitos por JJ não há um substituto para J.Mário. Gelson não tem essas características. Alan Ruiz e o seu adinamismo - pontuado aqui e ali por pormenores técnicos sofisticados - não acrescentam muito à equipa, aliás, nas fases de ausência, retiram capacidade à equipa. Passa pela sua presença a perda de fluidez no meio-campo e a dificuldade de manter a bola em nosso poder de forma continuada.
Sou dos que partilho da incompreensão pelo ostracismo de Iuri. Não há ninguém no plantel capaz de se aproximar daquilo que JMário dava à equipa.
Por outro lado as declarações do treinador de que faltam 2/3 elementos atacantes no plantel, fazem-me temer o pior quanto ao futuro deste jogador e do próprio Matheus. Campbell que é muito bom e canhoto, jogando preferencialmente nas alas, vai criar ainda mais dificuldades à afirmação de Iuri, Matheus e do próprio Gelson.

Cantinho do Morais disse...

JG,

nada a acrescentar ou a apontar ao seu comentário. Estamos em total sintonia e vimos o mesmo jogo.
Só uma nota: Campbell, em forma e motivado, é um excelente reforço e melhor que Matheus, Iuri e Gelson.
A contratação de A. Ruiz, a ida de B. César para o meio-campo, a opção por Mané ou um pedido de um jogador para essa posição (acredito que JJ quer + 1 avançado, um DE e um extremo), é que não se compreende.

SL

JG disse...

Cantinho, concordo com o que escreve sobre o Campbell. Imagino que o jogador - sucessivamente emprestado nos últimos 3 anos(?) - encarará este desafio como uma possibilidade forte de percorrer o caminho que o separa da plena afirmação nos gunners. Desse ponto de vista tiraremos muitos dividendos desportivos da sua contratação mas, inevitavelmente, reduz-se a possibilidade de afirmação dos nossos jovens. Neste contexto a contratação de mais extremos ou avançados deixa de fazer qualquer sentido. Em janeiro teremos o Spalvis de volta e o Mané, como segundo ponta-de-lança, merece que se aposte nele. Já mostrou ter argumentos. Julgo que necessita de recuperar a confiança nas suas capacidades.

MM disse...

"A ida de B. César para o meio-campo"

Cantinho, ele é obrigado a isso pela falta de soluções de qualidade ...
Mas em condições normais Jesus jogaria com B. César como lateral, pelo menos é isso que se percebe a partir das suas próprias (Jesus) opções, desde que o brasileiro chegou ao Sporting.

Sobre o jogo, subscrevo completamente não ter havido muito futebol - mais ou menos normal dada a natureza das equipas e tratar-se dum jogo fora de Alvalade. O que dizes de Slimani, pois, como não concordar. Mas Cantinho, sei que não concordarás mas é mesmo por isso que (na minha opinião) ele não vale 20 milhões de euros nem coisa que o valha, e esses 20 ou mais milhões deveriam servir para reforçar o 11 do Sporting, mesmo na posição de Slimani por existirem melhores avançados por 1/3 do preço. É só opinião.

Um abraço e maravilhoso o que dizes do Paços. Também reparei nisso nesses elementos. O Paços é agora um clube agradável. Ir lá jogar deixa por isso de ser tão difícil (Boloni, Viana e Jardel discordam, não foi de lá que o Sportin saiu com um 0-6 em 2001?)

Abraço.

MM disse...

"A ida de B. César para o meio-campo"

Cantinho, ele é obrigado a isso pela falta de soluções de qualidade ...
Mas em condições normais Jesus jogaria com B. César como lateral, pelo menos é isso que se percebe a partir das suas próprias (Jesus) opções, desde que o brasileiro chegou ao Sporting.

Sobre o jogo, subscrevo completamente não ter havido muito futebol - mais ou menos normal dada a natureza das equipas e tratar-se dum jogo fora de Alvalade. O que dizes de Slimani, pois, como não concordar. Mas Cantinho, sei que não concordarás mas é mesmo por isso que (na minha opinião) ele não vale 20 milhões de euros nem coisa que o valha, e esses 20 ou mais milhões deveriam servir para reforçar o 11 do Sporting, até na posição de Slimani onde existem melhores avançados por 1/3 do preço. Com 20 milhões adquirem-se pelo menos 2 jogadores de muita qualidade. É só opinião.

Um abraço e maravilhoso o que dizes do Paços. Também reparei nesses elementos. O Paços é agora um clube agradável e "ir a Paços" deixa por isso de ser tão difícil relativamente a épocas anteriores (Bölöni, Viana e Jardel discordam, não foi de lá que o Sporting saiu com um 0-6 em 2001?)

O comentärio de cima parece sugerir que a transferência de Slimani pagaria um muito bom avançado (melhor do que Slimani). Não é de todo isso o que pretendi dizer, porque 20 milhões - como digo aqui - reforçam pelo menos 2 posições no 11.

Abraço.

Cantinho do Morais disse...

JG,

para mim, não saindo o Slimani (e já dando como certa a saída de J. Mário), eu não contratava mais ninguém. Aliás, só queria saídas: Aquilani, Petrovic, Ewerton/Oliveira e Marvim/Jefferson.


MM,

Não concordo. Há soluções para meio-campo atacante: Iuri, Gelson, Matheus, Podence, B. Ruiz e Alan Ruiz.
Não há necessidade nenhuma de subir B. César para essa posição.
Entendo o que dizes sobre o Slimani. Mas que mensagem passamos se vendermos um dos jogadores mais importantes por menos de 20M? E logo após uma época de tanta qualidade e importância? Claro que 20M (a ser verdade que chegaram propostas com essa valor) dariam muito jeito. Mas para contratar o quê (além de um PL)? Mais um defesa-esquerdo? Mais um defesa-central? Mais um extremo?
Antes um Slimani com contrato melhorado que refugo que, daqui a 1 ano, está na porta de saída (ex: Teo, Aquilani, Barcos, Ewerton e, por mim, Marvim).

ps: grande vitória essa em Paços, em 2001. A 1ª vez que Hugo Viana foi titular (finalmente aquela porcaria do Rui Bento ficou no banco), num jogo logo após o falecimento do pai de Paulo Bento, sendo que este fez questão em jogar (e muito bem). Um 11 de sonho, com o trio JVP, Niculae e Jardel todo junto (a lesão de Niculae veio em Dezembro).

Um abraço

MM disse...

"Antes um Slimani com contrato melhorado que refugo que, daqui a 1 ano, está na porta de saída (ex: Teo, Aquilani, Barcos, Ewerton e, por mim, Marvim)."

Como eu adorava poder discutir o Sporting só com pessoas como tu.

"A 1ª vez que Hugo Viana foi titular (finalmente aquela porcaria do Rui Bento ficou no banco), num jogo logo após o falecimento do pai de Paulo Bento, sendo que este fez questão em jogar (e muito bem). Um 11 de sonho, com o trio JVP, Niculae e Jardel todo junto (a lesão de Niculae veio em Dezembro)."

Sporting, Viana, Sporting, JVP.
Um abraço enorme Cantinho. Nunca mudes.

RG disse...

Infelizmente acabou a bateria do router 3G e já não consegui ver o resto do jogo...

No entanto após ver o resumo, vi uma equipa que defensivamente está bem melhor que o inicio de época, mais capaz e segura. No ataque ainda falta alguma velocidade, alguma rapidez que trazem a magia.

Agora vem o FCP e espero ver melhorias ainda mais consistentes.....

Aquele 11 de 2001 vencia jogos sem treinador! ;)

RG disse...

PS: Não houve ninguém que dissesse ao Campbell que o número 7 é "off limit"?

Cantinho do Morais disse...

MM,

obrigado. Um grande abraço.
O Rui Bento sempre foi um "ódiozinho" que eu tive. Bom líbero, mau trinco. Essa equipa carburou quando Viana passou a jogar, ao lado de Paulo Bento no meio-campo. Depois jogava Barbosa, JVP, Niculae e Jardel. Cá atrás, André Cruz e Babb seguravam tudo, bem ajudados por Beto (a def. direito) e Rui Jorge. Com a lesão de Niculae, entrou Quaresma e o 4-4-2 foi mais declarado, mas igualmente eficaz.

Mas o problema (e aqui faço a ponte para o RG), é que não tínhamos treinador. Se Boloni fosse treinador, essa Liga tinha terminado em Março ou Abril e a "tremideira" da final da Taça nunca teria existido.
Começou a colocar o Quaresma no banco, colocou Rui Bento na equipa e Viana encostou-se à esquerda. Resultado: jogo cada vez mais previsível, lento, pouco seguro no meio-campo e os resultados começaram a piorar (empate com o SLB e Vitória que adiaram a conquista da Liga).
Não satisfeito, na final da Taça, tira Babb e coloca Beto a central (A. Oliveira ameaçou que Beto, como def-direito nunca iria ao Mundial no Japão - já agora, sabes em que posição jogou Beto nesse Mundial? a defesa direito... isso é que eram tempos na FPF). A defesa direito coloca Quiroga (!!) para este ir ao Mundial. E Nalitzis joga no lugar de Hugo Viana. Enfim... ia dando desgraça (não fosse o Jardel safar aquilo).
Sabes o que o Babb fez no fim desse jogo? Anulou o acordo que tinha para renovar o contrato e, sentido-se humilhado, voltou para Inglaterra. Obrigado Boloni.

RG,
a cena do nº7 é mesmo a pedir "azar". Era como se o Campbell quisesse jogar de vermelho em vez de verde. "Amigo, aqui, o 7 não existe. Joga com outro número. O 7 está reservado para o Schelotto".

Estivemos melhor defensivamente face à pré-época. Além da evolução do trabalho, temos que ver que o nível dos adversários não é o mesmo.
Com o FCP temos de melhorar. Eles têm muito boa gente na frente (Corona, André Silva, Otávio), bem secundados com bons jogadores mais atrás (R. Neves, Maxi e Layun). Temos de ganhar!

SL

RG disse...

Cantinho,

Eles na frente têm boa gente, mas André Silva ainda está verde e com jogadores de maior experiência desaparece.
Mais atrás têm de facto um ou outro, mas Neve não parece contar, viva ao Danilo, Maxi lesionou-se....

Acho que somos melhores, quer colectiva quer individualmente. No entanto como se viu hoje com a Roma, basta o "senhor" Tiago Martins ter uma arbitragem à polaca e a coisa pode descambar

Cantinho do Morais disse...

RG,

uma equipa que tem no banco Ruben Neves, Layun e, muitas vezes, Corona e que ainda dispensa Brahimi e Aboubakar é tudo menos um adversário fácil.
Se quiserem, o 11 é fortíssimo e ainda deixam boas soluções no banco.
O Maxi não joga? Joga o Layun... Se o B. César (o nosso melhor lateral) não jogar, joga quem? O Marvim? Medo...

Somos melhores colectivamente, mas individualmente não.
Tiago Martins vem para, como diz um amigo meu, fazer "reset" ao Campeonato e começar tudo do zero. O SLB é para estar na frente, ponto.

ps: onde esteve uma arbitragem destas na época passada com o CSKA?
ps2: nunca devemos dar o FCP como morto.

FCS disse...

Estou certo que morro sem ver uma arbitragem destas num jogo do Sporting.

2 vermelhos directos a uma equipa a jogar em casa, uma equipa italiana contra uma portuguesa? Tá bem tá.

Era fã do Babb e nunca percebi a sua saída depois daquela época tão conseguida.

Cantinho do Morais disse...

FCS,

é óbvio que nunca vamos ter uma arbitragem destas. Contra? Sim! A favor (aliás, isto nem é a favor, foi só a aplicação das regras - para mim, o FCP não foi beneficiado)? Nunca!!

A história do Babb é essa. Tinha a renovação tratada. O Sporting sagra-se campeão na penúltima jornada e, no jogo da consagração, Babb, que nessa época fez quase 40 jogos a titular, nem sai do banco, jogando Quiroga à direito e Beto ao lado de André Cruz. A "brincadeira" repete-se na final da Taça, uma semana depois, e Babb suspende o acordo e assina pelo Sunderland.
Como é normal no Sporting, depois de ser campeão, destrói-se a equipa:
1981/82 - despede-se Malcolm Alisson (treinador)
1999/2000 - vende-se Duscher e Vidigal (só o meio-campo); não se acciona a compra de Di Francheschi; compra-se entulho e mais entulho (Fabri, Hugo, B. Caires, Dimas, Kirovski, Mahon, Spehar, Cáceres, etc)
2001/2002 - "novela" Jardel; saídas (sem renovação) de Babb e André Cruz; venda de Hugo Viana; castigo a João Pinto da vergonha do Mundial de 2002;

Tiros nos pés. A nossa especialidade.

FCS disse...

Sporting... Se fosse diferente não era a mesma coisa...

RG disse...

Cantinho,

Mantenho que individualmente somos superiores. Tirando Layun ou Maxi e Corona num dos 11 que venceram a Roma seria titular no Sporting que venceu em Paços.

No entanto se mantiver evolução que faça com que contra equipa mais forte o Silva desapareça, ou Ruben Neves comece ai acrescentarei esses 2....Até mantenho o que referi em primeiro.

Não dou FCP como morto, no entanto aquele jogo que o Nuno sabe implementar em Portugal tem pouco por onde dar... Esperar por adversário resulta em 4/5 jogos, nos outros é ao contrário! E o Nuno sabe bem o que isso lhe custou na 2 época de Valência.