Em abaixo, apresento duas sugestões daquilo que considero que deveriam ser os 11s titulares do Sporting até ao final da presente época. De igual modo, acrescenta-se os restantes elementos que devem constar na convocatória oficial de 18 jogadores.
A ideia, ao surgir nesta fase, não tem origem naqueles lugares-comuns como, "já que a época está perdida" ou "agora devia-se dar oportunidade aos miúdos". Não, nada disso. A sugestão resulta da tentativa de se começar a resolver duas questões que, creio, serem muito importantes:
- preparar o futuro imediato (próxima época);
- jogar bom futebol (marcar mais, controlar mais, defender melhor);
Uma vez que acredito que tanto Adrien como William devem sair no final da época, essas posições devem sofrer mais rotação, a fim de se procurar alternativas internas. No mesmo sentido, as laterais devem ser profundamente reformuladas mas seria importante, nesta fase, testar (definitivamente) o André Geraldes e Esgaio, assim como dar uma última oportunidade ao Marvin (só porque foi o último lateral contratado). Visto que Spalvis tem vindo a treinar com a equipa principal, se estiver fisicamente apto, creio que deveria constar das convocatórias para ir tendo minutos. Se não for o caso, então que se troque por Gelson Dala que tem estado em destaque na, bem orientada, Equipa B.
Os 11s correspondem, igualmente, a dois dispositivos tácticos diferentes, tentando tirar maior rendimento dos melhores atributos dos jogadores seleccionados.
Para mim, todos os elementos que não figurem nos 19 (e que fazem parte do plantel principal actual), devem ser, no final da época, vendidos ou dispensados.
suplentes. Beto; Semedo; Marvin; Adrien; B.César; Matheus; Spalvis
suplentes. Beto; Semedo; William; A. Geraldes; Gauld; F. Geraldes; Spalvis
23 comentários:
Face às dúvidas na utilização de Gaul e And. Geraldes, não concordo nada com a utilização dos mesmos na equipa principal.
Mesmo com todas as dúvidas apetece-me comentar: dois onzes fantásticos
com dois bancos de suplentes à altura. Que maravilha.
sergiom_,
essas dúvidas só acontecem ao Sporting.. Mas caso exista alguma ilegalidade, então que não se utilize. No entanto, seria bom que alguém fosse responsabilizado por essa situação penalizadora para o clube e jogadores.
JG,
Parece algo utópico, não é? E nem é preciso sair de casa ou contratar alguém. Esses jogadores estão mesmo ali, em Alcochete...
Para a próxima época juntava-se o Iuri Medeiros e André Pinto.
E na pré-época observa-se: Jonathan, Chaby, Wallyson, Pedro Marques, Dala, Tobias, Domingos Duarte e Ronaldo Tavares.
Com sorte, ainda podia haver alguém que surpreende-se, evitando mais contratações desnecessárias e dispendiosas.
SL
Claro que estamos no domínio da pura utopia. Não temos os protagonistas certos para a concretizar. Falta-nos um Jardim no banco. Aquilo que recentemente se escreveu sobre a juventude do plantel do Mónaco, devia poder aplicar-se ano após ano ao plantel do Sporting. Mas, as coisas são como são. Lá vamos amealhar 60 ou mais milhões de euros a troco de duas pérolas made in Alcochete. Entretanto confundimos diamantes puros com cascalho do rio e desperdiçamos os Iuris e os Geraldes e outros.
Quem escutou as declarações do nosso treinador sobre o perfil ideal de um jogador deve ter ficado estarrecido. O homem formula e reformula, com uma total incoerência, acrescentando sempre novas qualidades (ou melhor, dificuldades) ao perfil ideal. Agora além da componente técnica e táctica acrescentou o perfil de campeão. Imaginamos todos que foi isso que JJ detectou em Petrovic, Markovic, Castaignos e André e não consegue encontrar em Geraldes ou Iuri, habituados desde cedo a ganhar em Alvalade.
Mas, além destas considerações, o que este exercício permite mostrar é que o Sporting é como aqueles herdeiros ricos que se especializam a estourar fortunas. No caso do Sporting o que é mais grave é que Alcochete com uma regularidade incrível doa ao Sporting uma nova fortuna que o Sporting, armado em herdeiro rico, olha com sobranceria e até com desprezo.
"confundimos diamantes puros com cascalho do rio e desperdiçamos os Iuris e os Geraldes e outros"
excelente, JG.
"Agora além da componente técnica e táctica acrescentou o perfil de campeão."
JJ está a preparar o ataque ao mercado e já tem a narrativa: precisa de jogadores "feitos", com "experiência" e "habituados a ganhar". Para ele, isso não existe na Academia e no plantel. Dirá que só assim pode atacar a pré da Champions e a Liga.
Nada que já não tivéssemos projectado aqui.
Sporting nunca aprende com os erros..
SL
Sem Adrien e William nem vale a pena começar a próxima época. E vou continuar a lamentar nunca termos tido o Geraldes com eles. O Sporting, como clube formador, nunca pode continuar a desperdiçar talento como nas últimos anos. Da melhor geração de sempre de Alcochete aproveitamos dois ou três. Outra coisa fundamental ainda esta época era assumirmos todos de uma vez por todas que perdemos este campeonato numa fase em que sofríamos tantos golos como equipas do meio da tabela.
Cantinho,
ainda bem que em outros lugares, noutros tempos, o talento era mais importante que a experiência ou a altura. Assim, estes meninos
Edwin van der Sar; Reiziger, Danny Blind, Frank de Boer e Bogarde (Rijkaard); Ronald de Boer, Seedorf (Kanu), Finidi George e Davids; Jari Litmanen e Marc Overmars (Patrick Kluivert)
foram campeões europeus, numa equipa com uma média de idades de 23 anos, derrotando no Ernst-Happel-Stadion de Viena, (94-95) o todo poderoso Milan de Capello com Panucci, Maldini, Baresi, Albertini, Donadoni, Desailly, Massaro e Boban.
Foram ainda campeões mundiais ante o Grémio e na época seguinte chegaram a mais uma final da Liga dos Campeões, onde foram travados nos penaltis pela Juve de Marcello Lippi, com Peruzzi a defender 2 penaltys. Jogavam também na Juve Ferrara, Pessotto, Vierchowod, Deschamps, Conte, Vialli, Ravanelli tal Alessandro Del Piero.
Olha o que a história do futebol e o Ajax em particular teria sido privada se houvesse lugar para "experientes".
Abraço
"Quando contratamos um jogador é a pensar no modelo de jogo. E vamos à procura de caraterísticas. É muito importante que seja o treinador a escolher os jogadores."
Sem querer retirar qualquer mérito a JJ - que também os tem e ser como é também é um direito que lhe assiste - chega a ser quase anedótico um clube formador contratar JJ.
P.S. Também podemos sempre tentar mudar os moldes de Alcochete.
Anónimo,
as saídas de Adrien e William são importantes, mas não são um drama. É o normal de um clube num país como o nosso e é normal que jogadores da sua qualidade saiam para melhor.
O que não é normal é ausência de sucesso tendo esses jogadores (a que se juntam Nani, J. Mário, Slimani, Cédric, etc).
E o que refere ao momento que desperdiçámos em ver esses jogadores a treinar com, possíveis e naturais, substitutos, estou totalmente de acordo.
Leão,
Esse Ajax... que grande Ajax. E como terá derrotado e lutado contra tamanhas equipas (Milan e Juve)?
E o melhor é que esse Ajax de Van Gaal não é excepção.
Ainda há 6 anos o Barcelona de Guardiola venceu a Champions ao Man United com:
Valdez, Piqué, Busquets, Xavi, Iniesta, Messi e Pedro.
Ainda entrou Puyol (e no banco ainda estavam Bojan, Thiago Alcântara e o gk Oier).
Mais formação que isto não há..
E foi há 6 anos (ex.: Busquets tinha a idade de F. Geraldes/Iuri e Thiago tinha menos 1 ano que Podence/Gauld...)
Mas questão não se pode centrar unicamente na formação. Eu não defendo a utilização de, somente, formação.
O que defendo é utilização da "boa" formação e de não se contratar quem joga igual ou pior dos que jogam na formação.
As nossas equipas campeãs de 2000 e 2002 tinham poucos jogadores da formação no 11 (Beto em 2000; Beto, Hugo Viana e Quaresma em 2002). Foram campeãs porque usaram pouco a formação? Não. Foram campeãs porque usaram os melhores que tinham disponíveis.
É isso que eu defendo.
um abraço
Meu caro Anónimo Alcochete é um projecto de longo prazo, acima de qualquer treinador e de qualquer direcção. Sem Alcochete o Sporting tinha acabado à anos, porque a incompetência com que tem sido gerido seria financeiramente catastrófica. O melhor gestor financeiro, o melhor director de recursos humanos e o melhor director de markting do Sporting nos últimos 20 anos, chama-se Aurélio Pereira. Sem ele os outros notáveis que por lá se passearam teriam destruído o clube.
O problema do Sporting é que, com base numa série de balelas dos JJ de ocasião, ignora o seu património mais importante - o produto da formação de excelência que tem tido - e aposta os milhões que não tem em produtos de ocasião. Produtos que se revelam imprestáveis com uma ou outra excepção. Quando as coisas pioram muito insiste nos erros até ao momento em que é necessário chamar os putos para evitar a eminência da descida e do desaparecimento, como aconteceu com Jesualdo. Lembram-se?
Anónimo,
JJ é um excelente treinador. Em Portugal, não há melhor.
E era isso que queríamos que ele fosse, treinador.
CAntinho,
a questão não é ser ou não ser da formação. A questão é ter ou não ter talento. Infelizmente muitos dos que nos chegam não o têm e por isso poupar-se-iam muitos recursos se não se contratasse às pazadas.
Leão,
nem mais. É isso mesmo.
Talento, técnica e conhecimento pelo jogo.
Temos tudo isso e não usamos.
JG,
Tanto que me lembro que ainda hoje acho que foi um erro monumental a saída de Jesualdo. Alguém a quem ninguém ensina nada sobre a formação e que estava a implementar algo com décadas de atraso. Um plano de carreiras porque qualquer profissional tem que saber com o que contar no futuro. Sobretudo quando falamos em carreiras tão curtas. Os jovens quando sobem ao plantel principal têm que assumir um acordo a 4 ou 5 anos. Não podemos continuar a investir em jovens sempre com o credo na boca. Da mesma maneira que também não podemos cortar as pernas a ninguém com o que se ganha em Portugal. Um exemplo, Dier não só sempre esteve preparado para esse compromisso como sempre o desejou. Porque o risco que Bruma correu é sempre o mais certo.
Como foi outro erro monumental a saída de Jardim e o não aproveitamento de vários jovens. Aliás toda a gente sabe em que condições o SCP devia recorrer ao mercado. Até o escrevem nos programas eleitorais.
Não quero entrar na discussão de quem é melhor ou pior, se Jardim ou Jesus.
A maioria olha para Jardim e acredita que ele lançaria Geraldes, Gauld, Medeiros, qualquer produto da formação que saísse de Alcochete.
Leonardo Jardim esteve no Sporting em 2013. A melhor geração alguma vez saída de Alchochete (93/94) estava no seu primeiro e segundo ano de sénior e Gelson era mais velho que Mbappé.
Em que jogadores apostou realmente Jardim?
Pré-época:
- William
- Ponde
- Chaby
Época:
- William
- Mané
Dier (que já havia sido titular com Jesualdo) foi encostado por Maurício. Qualquer outro jogador lançado por Jesualdo foi vendido ou ignorado - atenção que não estou a criticar qualquer uma destas decisões.
Esgaio foi preterido por um tal de Weldinho. João Mário foi preterido por um tal de Magrão. Tobias também não foi aposta. Gelson ou Iuri foram preteridos por Heldon ou Shikabala, etc.
Acham que este cenário é assim tão diferente do atual?
Tem de existir uma estratégia para o futebol, pensada/antecipada em 3-5 anos que defina quem, quando e como os jogadores de formação vão entrar na equipa B, na equipa A ou serem emprestados. O que Jorge Jesus disse sobre Gelson, que esteve 1 ano a aprender com João Mário, tem de ser transversal.
Quem são os jogadores que vamos vender no final da presente temporada? No final da próxima? Não faria sentido, sabendo que Adrien tem guia de marcha para o estrangeiro há cerca de 12 meses, que já houvesse alguém na equipa A e na equipa B a trabalhar para ser um dos seus substitutos?
O que se passou esta temporada, não pode voltar a suceder. Vendas nos últimos dias de Agosto e compras de refugo para fazer número (ainda que alguns deles, pensava eu que seriam mais valias). A base tem de ser a formação, e para tal acontecer, a entrada dos jogadores na equipa A tem de ser preparada com bastante antecedência (há sinais de que isso está a acontecer...). A compra de jogadores no mercado, deverá suceder quando a base não conseguir alimentar a equipa A.
Saudações Leoninas
Tearjerker
Bom meu caro Tearjerker no seu comentário o que faz é discutir aquilo que não quer: quem é melhor JJ ou Jardim? Ora esse não era o objectivo do post do Cantinho nem dos comentários que aqui fiz. Trouxe o Jardim à colação por força de um outro post acerca da idade ideal para os jogadores se afirmarem e da inevitável distinção entre bons e maus jogadores como variável determinante para essa afirmação. Esse post - que não era aqui do Cantinho - elegia o Mónaco de Jardim como objecto de reflexão.
Mas, em defesa de Jardim - acho JJ indefensável quando o tema é o aproveitamento da formação, e basta escutá-lo conferência após conferência d eimprensa ou sempre que fala, como agora no Congresso a decorrer, para o ocnfirmar pelas suas próprias palavras - sempre lhe digo. Atente no facto de Jardim ter sido treinador do Sporting antes de Marco Silva e antes das duas épocas de JJ, para reformular algumas das suas perguntas. A menos que esteja a colocar no mesmo plano a aposta em jogadores com provas dadas a um nível elevado na Liga - caso de Iuri nos dois anos de Jesus - e jogadores que tinham então 16-17 anos e começavam a jogar na equipa B, caso de gelson no ano de Jardim.
Eu acho que JJ é o melhor treinador português, até ver, já que esta época acumulou erros que contrariam esta ideia. O Sporting jogou muitas vezes mal e as opções de JJ foram muitas vezes péssimas. Acho no entanto que pela sua soberba e teimosia e pelo domínio que exerce sobre o Presidente e a "estrutura" está em vias de se trasnformar num pesadelo. Preferia alguém capaz de apostar nos jovens e rentabilizar a única mina de ouro que o Sporting descobriu nos últimos trinta anos: a Academia.
Acrescento: podia ser Jardim - cuja valorização actual o afasta para longe de Alvalade, embora ganhe menos de metade de JJ, oque não deixa de ser extraordinário - ou Jesualdo, ou outro.
Tearjerker,
excelentes reflexões.
Os pecados de Jardim já foram muitas vezes replicados neste espaço (e logo na altura que sucederam). A não utilização de Dier (ainda mais para um Maurício ou Rojo), o empréstimo de J. Mário (em detrimento de um Magrão) são os mais evidentes. E, acredito, que com eles poderíamos ter sido campeões.
E não esquecer a repetitiva utilização de Capel e Heldon para um tipo de futebol (cruzamentos, cruzamentos) que não serve uma equipa grande.
Mas acrescento aos nomes lançados, estes 2: Wilson Eduardo e Cédric. Pela primeira vez, tiveram verdadeiras oportunidades na 1ª equipa. E, quanto a mim, aproveitaram-nas.
Não estaria assim tão confiante quanto à preparação da próxima época. As saídas são inevitáveis e, no caso de Adrien, as soluções internas testas foram B. César e B. Ruiz... não posso ficar descansado.
Esta pré-época será determinante para se perceber o que JJ quer do Sporting e o que rumo a Direcção vai tomar.
Estou muito curioso para ver o nº de contratações, e o destino de Esgaio, Semedo, Iuri, Gauld, F. Geraldes e Matheus. Um palpite: em Janeiro, nenhum estará no plantel (veremos em Agosto...).
SL
uma nota, pegando nos comentários do JG:
- Jesualdo foi das melhores coisas que passou no Sporting nas últimas décadas. Foi uma pena não ter sido devidamente aproveitado.
E reforço: ele e a formação salvaram o Sporting da descida de divisão.
Até hoje, BdC teve a sorte (e o mérito) de só trabalhar com bons/excelentes treinadores no Sporting (Jesualdo - Leonardo Jardim - Marco Silva - Jorge Jesus).
Caro JG,
Acho que está muito enganado quanto ao propósito da minha argumentação e parece-me que o CM a entendeu.
Apenas acredito que a opinião publicada usa Leonardo Jardim e Marco Silva, como exemplos de treinadores que apostam na formação, utilizando Jorge Jesus como contraponto, como treinador que não aposta na formação.
Na minha opinião os treinadores referidos, e mesmo Jesualdo, apostaram em jogadores jovens (uns mais que outros), quase que por necessidade, porque não havia ninguém para o lugar (tal como Rui Vitória com Renato Sanches, Lindelof, Guedes, Zé Gomes...ainda que, mais uma vez´, a opinião publicada deturpe a realidade).
Ou seja, nenhum dos treinadores das direções de BdC, repito, nenhum deles, foi mentor de uma estratégia assente na formação. Porque para isso deveria existir um projeto desportivo que promovesse essa estratégia e todos sabemos que tal não aconteceu. Nos últimos 4 anos compraram-se perto de 100 jogadores, sendo que nem 15% se aproveitaram para a equipa A.
Não foi apenas com Jesus (que tem, apesar de tudo, um papel mais interventivo na política de contratações)...foi com todos os treinadores.
Resumindo, não houve política desportiva assente na formação em nenhum dos anos da direção de BdC.
Essa é a verdadeira reflexão da minha anterior intervenção.
Não obstante, as gerações de 96 e 97 foram bastante inferiores aos 3 anos que as antecederam, pelo que até entendo a necessidade de recrutar fora jogadores para a equipa B. Acredito (ou espero) por algumas notícias que vou lendo que alguns dos talentos que passam por Alcochete estejam a ser objeto de análise atenta por Jorge Jesus e sua equipa técnica e que se comece a aplicar o que entendo ser uma estratégia para o futebol profissional devidamente estruturada e dirigida ao aproveitamento oportuno e efetivo dos recursos que estão a ser desenvolvidos em Alcochete.
SL
Esqueçam o 4-3-3 que Jesus não vai mudar o sistema táctico.
Marvin, Esgaio, André Geraldes, deveriam ser vendidos o mais cedo possível. Não têm qualidade. Jefferson, nova pré-temporada, avaliar o foco dele. Se com ganas, continuar que é um lateral de grande qualidade quando bem; sem ganas, despachar asap que o foco está noutro lado. Schelotto e Jefferson ou mesmo Marvin dariam para dois backups interessantes. Subir Riquicho que me impressionou nas seleções mais jovens. Comprar um ou dois laterais, dependendo da pré-temporada;
Centrais: Só há dois de qualidade: Coates e Oliveira- Mataram o potencial dele em duas temporadas com o indisciplinado Semedo que se percebe que de central tem muito pouco. Vendia Semedo por 10 milhões e comprava mais um central, fazendo subir, ou o Tobias- não tem estado bem, mas está na pior equipa da Liga- ou o Domingos Duarte que fez bons europeus e mundiais sub 19 e 20;
Trinco: William é William e por isso a sua ausência será notada. Não gosto do estilo de "perdido" de Palhinha, mas pode ser que melhore o posicionamento. Não será nada fácil cobrir esta posição.
Médio-centro: Adrien é apenas o melhor médio-centro em Portugal. Haverá claro défice para o ano na posição mais exigente do esquema tático de Jesus. Ou investe-se muitos milhões ou Jesus tira coelho da cartola. De outra forma, será complicado.
Extrema direita: Gelson Martins e Carlos Mané. Um que é uma certeza, o outro que pode ser um muito bom valor. Precisa que apostem nele.
Extrema esquerda: Francisco Geraldes e Matheus. Bruno Cesar fica para 5 extremo ou 3 lateral esquerdo, ou 3 médio. Backup interessante porque faz muitas posições. Ruiz está acabado fisicamente.
Avançado: Podence e Alan Ruiz. Podence é muito mais jogador que o Ruiz, mas este é aposta do Jesus, por isso será interessante ver o que fará o treinador.
Pontas: Dost e Spalvis ou outro qualquer.
Meu caro Tearjerker registo a sua explicação. No essencial não discordo do que diz. No entanto parece-me que existem substanciais diferenças entre JJ e os restantes. Isso não quer dizer que , por exemplo, Marco Silva tenha sido semelhante a Jardim ou este a Jesualdo. Se tivesse que hierarquizar por predisposição para trabalhar num clube formador colocava Jesualdo, seguido de Jardim e depois Marco Silva seguido de JJ.
Concordo consigo quando afirma que "não houve política desportiva assente na formação em nenhum dos anos da direção de BdC". Mas aí haverá (?) diferenças que interessa ponderar. Será que a pressa de conquistar títulos já, levou BdC a imprimir essa orientação aos diferentes treinadores ou isso resulta da atitude desses treinadores.
Eu adianto uma explicação possível, mas é meramente especulativa: Com JJ e BdC há uma grande sintonia. Julgo que a politica desportiva seguida é a que agrada a ambos. Mas está a falhar no que respeita aos objectivos. A mim como sócio agradar-me-ia que fosse revista.
Com os restantes as coisas foram diferentes. Com Marco Silva desde meio da época existiu uma rotura e não terá sido, julgo eu, por divrgências na politica desportiva.
Com Jardim a rotura deu-se no final da época e admito que tenham acontecido divergências. Entre o que BdC queria - ser campeão - e aquilo que Jardim achava possível ia uma grande diferença. Jardim preferiu sair.
No caso de Jesualdo - que retirou o Sporting do buraco em que se afundava - o que BdC queria não era compativel com a leitura que o velho treinador fazia do que era desejável e ele optou por sair. BdC não terá deixado de dormir com essa saída.
Quanto à sua última frase eu também a subscrevo, mas o que vejo à frente dos meus olhos são sinais que apontam noutro sentido. A fraca utilização dos Podences, dos Geraldes e dos Matheus, não augura nada de bom.
SL
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