segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ligados à Máquina

Em mais uma exibição sofrida, o Sporting Clube de Portugal, levou de vencida a formação de Paços de Ferreira com um golo do inevitável (e já saudoso) Liedson.
Num jogo de futebol (desculpem o exagero do termo, mas também não sei o que se jogou em Alvalade) sem história, resta salientar alguns pontos positivos e, outros, muito negativos:

Positivo:
- estreia de Angulo; não pela exibição mas pelo facto de constar na história do Sporting um internacional espanhol
- comportamento do (pouco) público leonino; sem se enervar, foi exigente e puxou sempre pela equipa
- alguma crença nos jogadores, marcando perto do fim da partida
- ganhou-se bolas pelo ar, tanto na defesa como no ataque
- 3 pontos que mantêm o Sporting ligado à máquina e com a ilusão do título (até quando?)

Negativo:
- André Marques; já lá vão cerca de 6 ou 7 jogos como titular; não terá muitas mais oportunidades; não defende nem ataca bem; é alto mas não tem tempo de salto; pressionado é uma lástima; mal, muito mal
- péssimo relvado; não foi à décima mudança que se acertou num relvado digno de uma equipa de futebol da 1ª Divisão; o relvado foi trazido de Barcelos, St. Tirso ou Famalicão?
- anarquia táctica; ao intervalo mudou-se de jogador em 5 posições!! plano B, ou descontrolo? como pode haver tranquilidade e níveis de confiança se tudo pode mudar de um momento para o outro, sem plano previamente estabelecido?
- cruzamentos a 30m da linha de fundo
- ausência de remates à baliza
- Paços de Ferreira consegui pressionar a saída de bola na área Sporting
- incapacidade de "esmagar" e "sufocar a equipa adversária

Por fim, gostaria só de deixar algo que para mim nem tem nível para entrar nos pontos negativos, o livre de Moutinho ao minuto 93. Um nojo! Um gozo! Um insulto (ao Sporting, aos adeptos, ao futebol, ao Matías Fernandez e ao Paços de Ferreira). Já o disse e reafirmo, Moutinho está a "aniquilar" as qualidades de Matías, tanto técnicas como tácticas. Lembrem do que João Pinto fez ao Donizete e ao Paulo Nunes. Inconcebível...

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