Hoje o Sporting despede-se da temporada de 2012/2013.
Poderia ser um excelente momento para enviar para trás das costas as memórias tristes que toda a época nos trouxe.
No entanto, a viagem ao Brasil estará cheia de significado simbólico. Será o último jogo de muitos dos jogadores do actual plantel e pode marcar (positivamente, ou negativamente, consoante o resultado e a exibição) a imagem de um Clube num país cada vez mais poderoso e, também, menos "irmão".
Mas, para mim, esta viagem, mais que ao Brasil, leva-me a aos anos 80 de Alvalade, a Amesterdão e a outros (velhinhos) campos/estádios. Leva-me a recordar Paulo Silas (o actual treinador do Náutico, clube que o Sporting vai defrontar).
Paulo Silas foi dos primeiros jogadores que admirei e em quem percebi, embora em tenra idade, que o futebol não era praticado de forma idêntica por todos os jogadores. Esteve cá pouco tempo (Itália chamou-o), mas o suficiente para deixar marca. Depois dele, só Balakov, para demonstrar as várias (e bonitas) dimensões do futebol, jogado com pés e, acima de tudo, com muita cabeça.
Que o Oceano conte aos jogadores leoninos quem foi Paulo Silas. Só por isso, já terá levado a pena ir ao Brasil, no fim de um ano horribilis.
3 comentários:
O Silas fez parte do meu universo de bons jogadores. Quando um gajo pensava que o futebol se jogava apenas com a cabeça e os pés dos jogadores e que, no fim, ganhava o mais habilidados.
Grande jogador!
Aliás, nessa altura Portugal recebia jogadores enormes. Enormes.
* habilidoso
Silas fez parte daquele conjunto de grandes internacionais brasileiros que jogaram em Portugal, engrandecendo as suas carreiras, o nosso campeonato e clubes que representaram. Como ele, existiram outros como Ricardo Rocha, Luisinho, Aldaír, Ricardo Gomes, Mozer, Branco e Geraldão.
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