quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Competições nacionais: um contributo (só isso)*



I Liga
- 12 Clubes

1ª Fase:
Duas voltas com 11 jornadas cada – 22 jogos total

2ª Fase – Após as 22 jornadas da 1ª Fase
Novo sorteio:
- Um Grupo com os 6 Primeiros classificados – apurar o Campeão e lugares europeus e definição da classificação final.
Duas voltas com jogos entre os 6 primeiros classificados: 10 jogos
 - Um Grupo com os 6 Últimos classificados – definição das despromoções (2 clubes) e definição da classificação final. (Posteriormente, 9º lugar da I Liga jogará com o 3º lugar da II Liga (final em Campo Neutro – ex: Jamor, ou antes da final da Taça, cerca de 2 a 3 dias antes)
2 Voltas com jogos entre os 6 últimos classificados: 10 jogos

I Liga - 1ª e 2ª Fase - Total de jogos: 22 + 10 = 32 (33, no caso do 9º lugar)
Todas as equipas vão para a 2ª fase com o número de pontos conquistados na 1ª fase, somando-se, depois, os pontos adquiridos na 2ª fase.
Actualmente: 34 jogos (18 equipas)

Caso prático - Exemplo do que seria a 2ª Fase (Grupo dos 6 primeiros classificados, tomando em equação a classificação actual da I Liga de 2014/2015):

Benfica
Porto
Guimarães
Sporting
Braga
Rio Ave

- Existiam 4 dérbis Sporting – Benfica (2x); Benfica – Porto (2x);
- Existam 8 clássicos Sporting – Porto (2x); Porto – Sporting (2x); Porto – Benfica (2x); Benfica – Porto (2x);
- Existiam 4 dérbis Guimarães – Braga (2x); Braga – Guimarães (2x);
- “Grandes” a visitar, cada um, duas vezes as melhores equipas do campeonato;

Vantagens:
- Mais e maior competitividade; 
- Mais incerteza na classificação final (ex: o 1º lugar pode ter 5 pontos de vantagem a 2 jornadas do fim mas ainda ter 2 jogos muito difíceis, havendo forte possibilidade de um deles, ou os 2, serem contra um adversário directo; aspecto que se aplica a qualquer equipa e consoante o lugar que tenta alcançar – Título, Champions, Liga Europa);
- Jogos de maior e melhor qualidade exibicional, pois intervêm os melhores jogadores e técnicos;
- Mais transmissões televisivas interessantes;
- Maior factor de visibilidade para as equipas “não grandes”, pois jogam mais vezes nos grandes palcos e contra as melhores equipas, obtendo mais receitas e possibilidade de transferir mais jogadores;
- Maior número de receitas;
- Bilhete de época que pode compensar muito mais (possibilidade de ter duas vezes o Benfica, Porto ou Sporting no seu estádio, mais Braga e Guimarães [seguindo o exemplo de cima]);
- Equipas que jogam a despromoção jogam contra os adversários directos, não correndo o risco de jogarem contra equipas mais “descansadas” na Liga ou contra “Grandes”, o que normalmente gera desigualdade competitiva;
- Possibilidade de jogar duas vezes contra adversário directo e que este pode, também, jogar contra outro adversário directo e perder pontos, ficando a tabela classificativa sempre indefinida;
- Mais luta e mais equilíbrio na fuga à despromoção;
- Mais público nos estádios (melhores jogos = mais público);

Desvantagens:
- Possibilidade das equipas do top 6 se perpetuarem nessa posição, visto que obtêm mais receitas e os seus jogadores tendem a ser transferidos a melhor preço e regularidade. 
- O fosso entre as melhores equipas e as piores pode acentuar-se. No entanto, 12 equipas é um número pequeno, dando lugar a uma maior probabilidade de existir alternância nas posições classificativas, dando lugar, também, a surpresas (ex: há duas épocas atrás, o Sporting teria jogado a fase de “despromoção”).


Taça de Portugal
Acesso directo à Liga Europa e Supertaça da época seguinte;
- Até aos 4os de final (inclusive), a equipa melhor classificada [da época anterior] ou de divisão superior joga sempre na casa do adversário (pior classificado [da época anterior] ou de divisão superior), independentemente da ordem do sorteio:

Caso prático - 4os final da época 2014-2015; Em vez de:

Rio Ave – Gil Vicente
Braga – Belenenses
Sporting – Famalicão
Marítimo – Nacional

Seria:

Gil Vicente – Rio Ave
Belenenses – Braga
Famalicão – Sporting
Marítimo – Nacional (o único que não se altera, visto que o Nacional ficou em 5º e o Marítimo em 6º)

- Meias-finais a uma só mão;
- Final no Jamor;

Vantagens:
- Maior competitividade, devido à possibilidade das equipas teoricamente mais fracas puderem jogar em casa;
- Ao jogarem em casa, junto do seu público, as equipas de menor expressão terão possibilidade de alcançar mais receitas, derivada da afluência de público e possível transmissão televisiva;
- Probabilidade mais real de visita de equipas de escalão superior a locais mais distantes e normalmente afastados do futebol português;
- Maior probabilidade de “haver Taça”;
- Jogo único nas meias-finais equilibra mais a eliminatória (geralmente os “grandes” não perdem 2 jogos seguidos), jogando tudo num só jogo, sem possibilidade de "emendar" os erros cometidos numa 1ª mão;


Supertaça
- 1 semana antes da Liga começar
- 4 equipas: Campeão da I Liga; Vencedor da Taça de Portugal; Vencedor da Taça da Liga; Campeão da II Liga; Sempre que o vencedor se repetir, avança o finalista vencido. Se, mesmo neste caso, ocorram equipas repetidas (ex: Benfica venceu três competições e Rio Ave foi finalista em duas), avança o 2º classificado da I Liga;

Caso prático (tendo em conta a última época de 2013/2014):

Benfica (Vencedor da I Liga)
Rio Ave (finalista da Taça de Portugal; aparece nesta condição por ordem de importância, face à Taça da Liga)
Sporting (no lugar correspondente à Taça da Liga; como 2º classificado da I Liga, devido à presença do Rio Ave na final da Taça de Portugal e Taça da Liga)
Moreirense (vencedor da II Liga)

- Meias-finais 
Campeão da I Liga vs Apurado via Taça da Liga
Campeão da II Liga vs Apurado via Taça de Portugal)

Exemplo: Benfica vs Sporting e Moreirense vs Rio Ave.

- Jogos nos estádios do Euro 2004 (excluindo Luz, Alvalade e Dragão ou outro, caso os participantes joguem, oficialmente, num estádio do Euro 2004).
- Jogos de 90m. Em caso de empate passa logo a Grandes Penalidades (é uma fase de pré-época)
- Meias-finais na sexta-feira (ou 5ª feira) e final no domingo.
- Há lugar a jogo de 3º e 4º lugar, que ocorre no domingo.
- Meias-finais disputam-se no mesmo estádio (1 jogo às 18.00; outro jogo às 21.00). ex: Municipal de Coimbra
- 3º e 4º lugar e Final disputam-se no mesmo estádio (3º e 4º às 18.00; Final às 21.00). ex: Municipal de Aveiro.

Regras:
- Convocatória de máximo 22 jogadores;
- Presença na convocatória de 50% de atletas inscritos na época que findou;

Vantagens:
- Mais competição e valorização de um troféu que tem vindo a perder prestígio;
- Disputa de um título mas com carácter de treino, correspondendo à última preparação para o início das Ligas;
- Mais jogos, com os vencedores de todas as competições oficiais e não só o Campeão da I Liga e da Taça de Portugal.
- Possibilidade de adquirir bilhete conjunto para 2 jogos;
- Aproveitar as férias de Verão para ter mais pessoas nos estádios com disponibilidade para ver os jogos e com horários mais condizentes com a altura do ano, em zonas do país que não sejam Lisboa e/ou Porto;

  
* Estas propostas são um conjunto de ideias minhas mas que agregam diversos pontos de vista que, algumas vezes, vi debatidos com amigos e outros membros da blogosfera desportiva. Não pretendo “ganhar” nada com isto, funcionando, somente, como um expressar de opinião e apresentar aquilo que acredito ser um (pequeno) contributo para o futebol português. Gostaria de saber mais opiniões e posições, bem como críticas e sugestões.

15 comentários:

ricardo almeida disse...

E essa competição tão prestigiante que dá pelo nome de Taça Lucílio Baptista?

Mestre de Cerimónias disse...

Totalmente de acordo com o formato para I Liga. É evidente para todos que existem neste momento 5, 6 equipas que não acrescentam absolutamente nada à competição. E desta forma haveria a tendência para acumular os talentos existentes num número menor de equipas. Seria bom para todos: melhores jogos, maiores assistências, mais receitas. Infelizmente é de difícil aplicação: os clubes mais pequenos nunca aceitariam este tipo de alterações.

Na Taça de Portugal concordo em ter meias-finais só a uma mão, mas não mexia na questão de obrigar a equipa mais forte a jogar fora - tiraria a hipótese de jogadores de escalões secundários alguma vez jogarem em estádios de I liga.

Esse formato da supertaça é interessante, bem melhor do que aquele que existe agora.

Um abraço.

MMS disse...

Cantinho, excelente contributo!

Confesso que a redução para 12 me faz alguma confusão, mas por motivos que não são racionais. Associo imediatamente à Liga escocesa, que tem os problemas que todos sabemos (por acaso este ano é a exceção).

Mas olhando às vantagens não tenho argumentos fortes para contrariar nenhuma delas...

Anónimo disse...


à partida concordo com tudo

mas as ressalvas do mestre de cerimónias são pertinentes, assim como a questão do "cavar o fosso" que levantas para o campeonato

no brasil têm uma medida interessante: as principais equipas jogam todas entre si nas últimas jornadas, criando a tal incerteza até ao fim (no topo e fundo da tabela)

supertaça muito interessante

e uma coisa é certa, menos equipas é o caminho

Cantinho do Morais disse...

ricardo almeida,
Para já, que essa competição tenha acesso directo à Liga Europa (retirando o último lugar de acesso por via da classificação da I Liga). Tem que existir uma "cenoura", ou então a competição morre.
De resto, quando compreender essa competição, tentarei reflectir sobre a mesma.


Mestre,
Claro que é de difícil aplicação. As propostas são feitas sem considerar o contexto que é o futebol português e por quem raramente se faz algo de bem. Mas, mais cedo ou mais tarde, vamos presenciar a extinção de muitos clubes. E, aí, a redução será inevitável.
Quanto à Taça, compreendo o argumento. Mas ir a Alvalade e jogar perante 15 mil adeptos (vai parecer vazio) que terão com pouca motivação perante o jogo, não será pior do que jogar em casa, com 5 mil a puxar por eles, bem próximos? E os adeptos dos "grandes" espalhados pelo resto do país e que raramente conseguem oportunidade de ir ao estádio do seu clube?
Obrigado pelas ideias e um abraço.


Koba,
Também não sei como seria. Mas isto está definhar.. é preciso um abano. Na época passada, quando o Benfica vence o Sporting na Luz, todos sabemos que o título ficou entregue. Claro que na mente ainda tinham a ida a Braga e Dragão. Mas era pouco, imagina se tinham de jogar mais vezes com os adversários directos (e o Sporting e Porto também)?
E outra coisa que não escrevi e que me parece vantajoso:
- jogos contra equipas melhores, aumenta, também, a qualidade, preparação e experiência dos técnicos e jogadores;
- aumentará a qualidade dos árbitros pois terão mais jogos de "alto risco";
- diminuirá a discussão em torno da arbitragem, visto que não haverá espaço para se prolongar essa discussão - imagina, em jornadas seguidas, Benfica-Porto, Porto-Sporting, Sporting-Benfica?

um abraço

Cantinho do Morais disse...

Anónimo,

Como é que se processa isso no Brasil? Acabam as jornadas e fazem uma espécie de final-four? É só com as equipas do topo? Quantas?
É que aquilo é um campeonato demasiado longo...

Mestre de Cerimónias disse...

Cantinho, está aí uma grande verdade que não tinha pensado: o aumento da competitividade em si sem dúvida que ajudará ao aumento da qualidade dos próprios intervenientes.

Curiosamente o Fernando Santos, no Jogo Jogado desta semana, abordou a questão da redução do número de equipas. Para ele o ideal é 16 e também referiu o campeonato escocês como um exemplo de uma liga que não melhorou ao reduzir para 12 clubes.

De qualquer forma não podemos comparar o talento que surge em Portugal com o que costuma surgir na Escócia. Com o estilo de jogo mais direto e físico que existe por lá é difícil as coisas melhorarem, e o fim da rivalidade Celtic / Rangers não ajudou nada...

Leão de Alvalade disse...

Cantinho, muito bem, bom trabalho, um bom documento para base de uma discussão há muito tempo necessária.

Há algumas medidas que me levantam dúvidas (p.ex. a 2ª volta a 6 equipas melhores pode acentuar o fosso entre grandes e pequenos, que já é grande, e a questão do sorteio dos jogos da Taça só me parecer ser melhor aplicável para diferenças de escalão) mas não obstam à consideração feita acima.

Abraço

Anónimo disse...


No Brasil não é nenhuma espécie de fase final, é simplesmente assim que o calendário é definido, de acordo (suponho) com a classificação da época anterior

ou seja, não há sorteio puro

mas isso cá também já acabou há muito tempo;)

Cantinho do Morais disse...

Mestre,

pelos vistos a FPF está em sintonia com o seu seleccionador: ambos pedem a redução para 16 clubes.
Acho que é curto. A mudança terá de ser maior (14 equipas, mínimo).
Abraço.


Leão,

Obrigado pelas palavras.
O "fosso" é a principal desvantagem que vejo. Mas acho que, com esta solução, o top pode passar a ser composto por mais equipas, em vez das 2 (ou 3, depende como o Sporting está) actuais. Agora estamos como em Espanha, onde duas equipas (o Atlético foi a excepção, no último ano), ganham Ligas com mais de 100 pontos. Um desaire fora dos clássicos e o campeonato está perdido. Cá, à 15ª jornada, o Benfica perdeu 5 pontos (com Sporting e Braga, em Braga). E o Porto está, agora, longe dos devaneios iniciais de Lopetegui, ficando difícil a perda de pontos.
Quanto à Taça, se isso se aplicar somente às diferenças de escalão, já é um grande avanço.
Abraço.


Anónimo,
Sorteio puro? Cá? Aquele que tira o Porto e Benfica dos campos difíceis no Inverno? E que coloca as 3 primeiras jornadas sempre iguais e o Benfica jogar no Dragão à 29 jornada?
Então no Brasil fica logo decidido que nas últimas jornadas as melhores equipas da época anterior jogam entre si? Não me parece mal.. Autênticas finais.

Anónimo disse...

Bom contributo, pois o modelo actual não aumentou a competitividade nem o número de adeptos e com o regulamento como está não sei se para o ano não teremos 20 clubes na I Liga, o que só aumentaria os problemas.

Jogar em casa na Taça não aumenta as receitas das equipas pequenas pois nesta competição as receitas são divididas pelos intervenientes e por exemplo no estádio do Famalicão não caberiam os "apenas" 11600 adeptos que estiveram em Alvalade.

Concordo que o modelo 12 equipas X 4 voltas para o campeonato teria todas as vantagens que já foram referidas, para além dessas tanto os clubes médios como os pequenos perdem dinheiro na maior parte dos jogos - as despesas de organização são superiores às de bilheteira - mas não sei se seria preferível uma solução com playoff final tipo liga belga ou futsal em Portugal, pois só essa garantia incerteza quanto ao vencedor atá ao fim.

Que modelo defenderias para a II Liga? Duas zonas com fase final tipo CNS actual? ou outra? e onde ficariam as equipas B e com que modelo?

Miguel

Cantinho do Morais disse...

Miguel,

Taça:
- referia-me a receitas que se alargam para lá da bilheteira, alargando não só ao clube visitado, como à própria localidade onde se insere (cafés, restaurantes, bombas de gasolina, etc); depois, é certo que não haveriam 12 mil pessoas em Famalicão, mas os bilhetes também não seriam a 4 euros mas sim a 10, 15 ou 20 euros, algo que, estou certo, as 5000 pessoas, pela ocasião, pagariam.

Liga:
- o modelo como o futsal não me seduz pela simples razão: aquilo que se fez na fase regular tem de contar, em termos de pontuação; não é justo alcançar pontos a mais face aos adversários directos e depois não ter vantagem nenhuma sobre isso (com excepção de jogar em casa, caso exista uma "negra" a disputar; claro que é emoção até ao fim mas parece-me pouco justo;

II Liga:
- aqui não pensei bem; uma coisa é certa, são demasiados clubes e demasiados jogos; 2 zonas pode ser uma boa solução e a fase final também é algo que concordo; no entanto, jogar uma zona sabendo que só sobe 1 clube é muito desmotivante;
- as equipas B integrariam a zona correspondente, embora seja negativo a ausência de jogos entre Guimarães, Braga e Porto com Benfica, Sporting e Marítimo; talvez a solução fosse: durante o período da fase final (à qual não podiam aceder, mesmo que tivessem ficado em lugar de acesso), faziam um troféu só entre eles para disputar a Melhor a Equipa B;

obrigado pela discussão.
abraço

Anónimo disse...

Interessante encontrar alguém que pensa num modelo exactamente ao que eu idealizo. Sem Play-offs, sem redução de pontos para metade no fim da primeira fase.
Acrescentaria que o campeonato poderia ser composto por 14 equipas a 38 jornadas.
Sugeria para diminuir o fosso entre equipas dos dois grupos, que o ultimo lugar de acesso à liga Europa fosse disputado com o primeiro classificado do grupo de manutenção.
Vale o que vale, mas fica a ideia.

Cantinho do Morais disse...

38 jornadas parece-me excessivo. Não porque acho que as equipas não suportem esse nº de jogos mas porque os jogos da fase final seriam muito exigentes, pois são jogos contra concorrentes directos. Mas, atenção, não me choca que assim seja. Já seria um modelo muito melhor que o actual.

Redução de pontos para metade prejudica quem foi melhor na 1ª fase. Não pode ser. Isto ainda tem de ser uma prova de regularidade. Não concordo com o formato do Futsal.

A questão de acesso ao último lugar da Liga Europa não sei se poderia ser feita da maneira que sugere, porque:
- não há lugares suficientes, logo não acho que o 7º lugar tenha direito a uma vaga;
- porque acho que a Taça de Portugal (e, talvez, a Taça da Liga) deve continuar a dar acesso à Liga Europa, retirando uma vaga pela via do Campeonato.

Mas as minhas, como as suas, são só propostas. Importante é debater e, se possível, alterar o que está mal.

Obrigado pelo contributo.

Paulo disse...

Concordo que 38 jornadas podem ser excessivas, sugeri em função de acreditar que os clubes mais facilmente aceitam reduzir a liga em 4 do que 6 clubes.
A sugestão da disputa de um play-off entre o vencedor do grupo de manutenção e o 5º ou 6º classificado do grupo de campeão com acesso à liga Europa, na minha perspectiva garantia o estimulo competitivo para as equipas que mais facilmente garantam a manutenção e que tiveram um mau inicio de época.
Poderia ser injusto para quem ficou em 5ª ou 6º, mas seria largamente compensado pelas receitas adquiridas por participarem na fase de apuramento do campeão.