3 pontos. Resumir-se-á a isto o que de positivo se retira do jogo de ontem? Creio que não. Mas, sejamos justos, tivemos longe da superioridade e qualidade de outros jogos.
O onze inicial tinha de ser aquele. Não havia outro e os que iniciaram o jogo eram os melhores.
A primeira meia-hora foi boa. Controlo da bola, subida dos laterais, movimentos em posições centrais, bola na posição 8 e 10 e inexistência ofensiva do Nacional da Madeira. Neste período destacam-se André Martins (como é que, face a tantas ausências, só agora aparece na equipa?), Elias, Capel e Carrillo, que ofereceram ao jogo ofensivo uma série de alternativas e variações que podiam e deviam ter sido traduzidas em mais situações de finalização (pois Wolfs esteve sempre muito bem a ganhar posição aos centrais).
Creio que o resume este jogo foram as más opções tomadas no último terço do campo. E esta situação aplica-se a ambas as equipas. Na generalidade, tanto o Sporting como o Nacional, decidiram mal. No último passe, nas desmarcações, na hora de soltar a bola e no individualismo de alguns jogadores, no geral, decidiu-se mal. E, aqui teve a razão porque se sofreu tanto (não houve o 2º golo) e porquê que o Nacional não conseguiu empatar (foram várias as situações de 1x1 entre os avançados madeirenses e Onyewu e Polga, mas que estes conseguiram sempre o desarme).
Merecemos ganhar. Isso é inequívoco. Mas, na 2ª parte, houve pouca equipa. Houve jogadores, mas não houve conjunto. Tornámos a revelar os mesmos problemas do jogo com o Belenenses. A má decisão no último passe, com os laterais subidos (principalmente João Pereira), descompensou a equipa quando havia perda de bola, deixando ao Nacional (a perder o jogo) espaço para o contra-ataque e atacar de frente os nossos centrais. Nestes casos, valeram as várias antecipações de Polga e Carriço, com destaque para este último que permitiu que a equipa estivesse subida, recuperando a bola ainda no meio-campo adversário.
Quando saiu André Martins (amarelado, aspecto que não notei no estádio) queria que tivesse saído Capel. Porque além de trazer Pereirinha para a direita (porquê que jogou [ou não jogou] na esquerda?), permitia tirar o que, para mim, estava a ser a uma unidade inconsequente. Capel (sei que vou ser criticado), na 2ª parte resolveu sempre mal e as suas acções foram sempre sem sentido. Joga mal na direita porque não tem pé direito e porque todos os defesas sabem o que vai fazer. Joga de cabeça no chão e refugia a bola em zonas muito longe da baliza. Percebo a sua colocação para forçar a expulsão do jogador do Nacional, mas deu pouco ao jogo, na 2ª parte.
Agora, temos de sobreviver a Roma (evitar humilhações) e "aguentar" até ao Natal. Ontem senti a equipa no limite e Onyewu referiu isso na comunicação social, pois a cabeça pode já estar nas festas natalícias.
Ontem ganhámos porque esta equipa cresce todos os dias, mesmo quando não joga (o jogo todo) bem. Mas é urgente o regresso de mais 2 jogadores do lote de lesionados, independentemente de quem seja. A equipa precisa de mais opções para uma melhor gestão.
ps1: grande Rui Patrício! Um guarda-redes de topo de uma equipa de topo é aquilo.
ps2: Ínsua: o pior elemento leonino. Má colocação a defender, promoveu muitos lances de perigo, principalmente o que levou ao cruzamento para a cabeça do nacionalista, levando Patrício a salvar a noite.
ps3: grande ambiente em Alvalade!
ps4: Domingos nunca sentiu o jogo controlado. Esperou e esperou pela 3ª substituição, aguentado Rubio e Bojinov para a eventualidade do empate do Nacional (que podia acontecer).
ps5: o mau relvado está de volta.
ps6: o Marítimo não é o Nacional...
O onze inicial tinha de ser aquele. Não havia outro e os que iniciaram o jogo eram os melhores.
A primeira meia-hora foi boa. Controlo da bola, subida dos laterais, movimentos em posições centrais, bola na posição 8 e 10 e inexistência ofensiva do Nacional da Madeira. Neste período destacam-se André Martins (como é que, face a tantas ausências, só agora aparece na equipa?), Elias, Capel e Carrillo, que ofereceram ao jogo ofensivo uma série de alternativas e variações que podiam e deviam ter sido traduzidas em mais situações de finalização (pois Wolfs esteve sempre muito bem a ganhar posição aos centrais).
Creio que o resume este jogo foram as más opções tomadas no último terço do campo. E esta situação aplica-se a ambas as equipas. Na generalidade, tanto o Sporting como o Nacional, decidiram mal. No último passe, nas desmarcações, na hora de soltar a bola e no individualismo de alguns jogadores, no geral, decidiu-se mal. E, aqui teve a razão porque se sofreu tanto (não houve o 2º golo) e porquê que o Nacional não conseguiu empatar (foram várias as situações de 1x1 entre os avançados madeirenses e Onyewu e Polga, mas que estes conseguiram sempre o desarme).
Merecemos ganhar. Isso é inequívoco. Mas, na 2ª parte, houve pouca equipa. Houve jogadores, mas não houve conjunto. Tornámos a revelar os mesmos problemas do jogo com o Belenenses. A má decisão no último passe, com os laterais subidos (principalmente João Pereira), descompensou a equipa quando havia perda de bola, deixando ao Nacional (a perder o jogo) espaço para o contra-ataque e atacar de frente os nossos centrais. Nestes casos, valeram as várias antecipações de Polga e Carriço, com destaque para este último que permitiu que a equipa estivesse subida, recuperando a bola ainda no meio-campo adversário.
Quando saiu André Martins (amarelado, aspecto que não notei no estádio) queria que tivesse saído Capel. Porque além de trazer Pereirinha para a direita (porquê que jogou [ou não jogou] na esquerda?), permitia tirar o que, para mim, estava a ser a uma unidade inconsequente. Capel (sei que vou ser criticado), na 2ª parte resolveu sempre mal e as suas acções foram sempre sem sentido. Joga mal na direita porque não tem pé direito e porque todos os defesas sabem o que vai fazer. Joga de cabeça no chão e refugia a bola em zonas muito longe da baliza. Percebo a sua colocação para forçar a expulsão do jogador do Nacional, mas deu pouco ao jogo, na 2ª parte.
Agora, temos de sobreviver a Roma (evitar humilhações) e "aguentar" até ao Natal. Ontem senti a equipa no limite e Onyewu referiu isso na comunicação social, pois a cabeça pode já estar nas festas natalícias.
Ontem ganhámos porque esta equipa cresce todos os dias, mesmo quando não joga (o jogo todo) bem. Mas é urgente o regresso de mais 2 jogadores do lote de lesionados, independentemente de quem seja. A equipa precisa de mais opções para uma melhor gestão.
ps1: grande Rui Patrício! Um guarda-redes de topo de uma equipa de topo é aquilo.
ps2: Ínsua: o pior elemento leonino. Má colocação a defender, promoveu muitos lances de perigo, principalmente o que levou ao cruzamento para a cabeça do nacionalista, levando Patrício a salvar a noite.
ps3: grande ambiente em Alvalade!
ps4: Domingos nunca sentiu o jogo controlado. Esperou e esperou pela 3ª substituição, aguentado Rubio e Bojinov para a eventualidade do empate do Nacional (que podia acontecer).
ps5: o mau relvado está de volta.
ps6: o Marítimo não é o Nacional...
3 comentários:
Não concordo que o Insua tenha sido o pior. Para mim o pior foi o Capel. Foi ainda mais inconsequente do que costuma ser.
Insua foi obrigado por várias vezes a vir para o centro dobrar um dos centrais, deixando assim o flanco dele exposto, mas não foi por culpa exclusiva dele. Alem disso, participou em diversos lances de ataque bastante bem conseguidos.
Em Roma, eu diria que devíamos jogar com:
-------- Boeck
Arias Onyewu Polga Evaldo
---- A.Santos Schaars
Pereirinha ------- Capel
----- Rubio Bojinov
Mike,
Insua teve mal posicionado, principalmente nas bolas longas vindas do meio-campo do Nacional, tendo obrigado os centrais a dobrá-lo e enfraquecer a zona intermédia.
A equipa para a Roma não parece mal, mas o Arias não pode jogar, pois não foi inscrito. Troca-se o Arias pelo Pereirinha e este pelo Carrillo.
Queria chamar a atenção para mais uma gozação da imprensa com o SCP. Desta feita, está feito o post com a imagem aqui: http://bancadadeleao.blogspot.com/2011/12/e-que-tal-impedir-o-cm-de-entrar-em.html
Isto não pode passar impune.
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